Simplesmente observe

Como nunca, tantas pessoas hoje buscam respostas fora. Respostas para questões muito profundas, pessoais, íntimas, decisivas e centrais: como agir em uma relação, como cuidar do filho, que trabalho escolher, onde morar... Tantas pessoas perderam o contato com o que são, o que necessitam, e tentam apagar o que sentem, a ponto dos sentimentos escandalizarem como um vulcão em erupção, algo que sempre esteve ali e precisa ser ouvido. Quando isso acontece, confunde-se o que se sente com o que se é. A proposta é outra: aprender a observar. Conectar-se consigo mesma e observar. Observar dentro, observar o outro. Quando acompanhamos crianças, essa atitude é fundamental. Não há livro, manual, pediatra, psicólogo que possa dizer melhor o que fazer do que o que nasce da observação, do silêncio, do contato.